Projeto Ano 2000

RESUMO DO PROJETO ANO 2000
"MAIS VIDA MENOS AIDS - MAIS AMOR MENOS DROGAS"

CARTA DA PRESIDENTE DA SOCIEDADE CÍVICA CULTURAL BRASILEIRA, SRA. GILDA SELZLER, AO PUBLICO.

Todos devem se comprometer com a criança e adolescente. Somente com a união de forças teremos a chave para um trabalho realmente eficaz em prol da infância e da juventude.

O processo da conscientização, engajamento e mobilização da sociedade na luta por um futuro melhor às nossas crianças e adolescentes deve começar dentro de cada organização representativa da população.

Cada um de seus integrantes, associados ou membros, assim como toda a sociedade, deve se sentir co-responsável pelo atual quadro social e se comprometer com a busca de soluções para os problemas gravíssimos relacionados às crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social em nosso país.

É preciso, em primeiro lugar, que a importância dessa participação efetiva de todos seja divulgada dentro de cada instituição, de cada entidade representativa da população em seus diversos segmentos, para que as lideranças desses setores organizados da nossa sociedade e todos os seus representantes se transformem em agentes multiplicadores de uma nova postura com relação à educação sobre Drogas e AIDS às crianças e adolescentes.

Essa sensibilização pode se dar de várias formas: através de encontros, seminários, reuniões e palestras; através de jornais e boletins informativos; através de eventos e atividades sócios-culturais, visitas às escolas e outros exemplos como esses. O importante é que esse tipo de trabalho procure desenvolver uma nova compreensão de que onde há engajamento, há a melhoria de qualidade de vida e educação para as crianças e para a sociedade como um todo.

Divulgar o Projeto Ano 2000 "Mais Vida Menos AIDS - Mais Amor Menos Drogas", explicar como aplicá-lo, aglutinar os atores sociais, enfim, conclamar toda a comunidade a participar mais ativamente do dia-a-dia da entidade e de suas obras sociais destacam-se como os principais objetivos dessa empreitada. É fundamental mostrar que o equacionamento da questão referente à criança em situação de risco pessoal e social não depende exclusivamente da atuação do poder público - conforme acredita a maioria da pessoas -, mas da disposição e união de todos para enfrentá-la.

Outro ponto de grande relevância a ser difundido é necessário da articulação do trabalho de cada entidade com os Conselhos Municipais e Tutelares, com os órgãos governamentais com as instituições que atuam na área social.

Esse tipo de parceria que possibilite uma atuação em rede de todas as organizações preocupadas em reverter o atual quadro de desigualdades sociais é realmente primordial. A estrutura de toda sociedade deve funcionar de forma integrada para que os objetivos comuns sejam plenamente atingidos.

Portanto, torna-se necessário que haja esse empenho na construção de um trabalho integrado, somando os esforços dos poderes públicos com as representações sociais, instituições privadas, empresários e a sociedade me geral. Enfrentando a realidade de forma unida e ordenada.

Somente com essa união de forças, será possível promover a melhoria da qualidade de vida e educação para as crianças, adolescentes e de toda a sociedade. E alcançar um futuro melhor para todos, onde o bem-estar e a justiça social deixem de ser um sonho. Um futuro onde nossas crianças e adolescentes passem realmente a ser a prioridade número 1.

OBJETIVOS DO PROJETO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO

Para viabilizar desenvolver ações de prevenção integral ao currículo escolar, faz-se necessário criar alguma estratégias:
·    sensibilizar os educadores sobre a realidade do consumo de drogas legais e ilegais pelas crianças, adolescentes, e, consequentemente dar ciência dos maléficos das mesmas para a saúde individual e social, através de seminários e debates;
·    constituir na escola uma comissão de coordenação, para acompanhar as ações de prevenção;
·    estabelecer objetivos, mesmos que modestos, mas possíveis de serem alcançados;
·    envolver todos os educadores e todas as pessoas que prestam algum tipo de serviço na escola para um treinamento sobre prevenção;
·    conhecer a realidade da escola em relação ao consumo de drogas, através de levantamentos, pesquisas, entrevistas e outros instrumentos.
·    tomar conhecimento dos problemas existentes, ao invés de fazer de conta que não há problemas;
·    levantar outros fatores - alvo de prevenção integral existentes na comunidade escolar, como: violência, depressão do meio ambiente, trânsito, prostituição, gravidez precoce, DST, AIDS, discriminação, a situação da família, a pobreza e outros;
·    informar os pais, através de seminários, palestras e debates, sobre a questão do consumo de drogas e as intenções da escola em relação à prevenção;
·    envolver a Associação de Pais e Professores - APP, Clube de Mães, Grêmio Estudantil e outros, para mobilizar a comunidade nas ações de prevenção;
·    relacionar-se com os órgãos encarregados da política de prevenção em nível municipal, estadual e federal, para que se promova a criação de ambientes adequados para o desenvolvimento das pessoas, eliminando os fatores que favorecem a produção, o tráfico e o consumo de drogas;
·    estabelecer vínculo com órgãos de Saúde Pública, Conselho dos Diretores da Criança e do Adolescente, Segurança Pública e instituições privadas para acessoriamente técnico e atendimento aos escolares;
·    equipar a escola com bibliografia e material audiovisual que auxiliem os educadores;
·    criar na escola um ambiente democrático e disciplinado para favorecer as ações de prevenção em toda a sua amplitude;
·    integrar os temas sugeridos neste documento em todas as disciplinas do currículo escolar, em todos os graus de ensino;
·    adaptar os conteúdos e as atividades à capacidade e interesse de cada faixa etária;
·    criar atividades motivadoras que comprometam ativamente os alunos e promovam a expressão e comunidade mútua;
·    oportunizar o desenvolvimento das aptidões dos alunos, através da ampliação do leque de alternativas nas várias áreas do currículo: ciências, arte, esporte, literatura e outras;
·    incentivar a competitividade saudável entre outros alunos;
·    não expulsar, não discriminar e não rotular alunos envolvidos com drogas, DST ou AIDS, nem isolá-los, mas procurar diálogo e integrá-los nas atividades escolares, lazer, esporte, debates e outras,
·    e, de acordo com a realidades regionais, locais e de cada escola, outras estratégias far-se-ão necessárias para garantir a implementação da prevenção na escola.

AJUDE DE MANEIRA CORRETA.
SAIBA COMO SE ENGAJAR NO PROJETO

Agora que você já percebeu como podem ser prejudiciais os efeitos das drogas, DST e AIDS, procure ajudar a melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes de nosso país de outra maneira.

Somente no Brasil, existem milhares de organização da área governamental e não-governamental, com programas voltados a prevenção de AIDS e drogas. Participando do cotidiano dessas entidades, arregaçando as mangas e engajando-se em seus trabalhos e obras sociais, você estará dando sua parcela de colaboração e - acima de tudo - exercendo sua cidadania.

Outra forma de ajudar nossas crianças e adolescentes é contribuir financeiramente ou com o trabalho voluntário em programas, projetos e campanhas existentes em prol da criança e do adolescente.

Além disso, as pessoas ou instituições têm ainda como opção contribuir com o Projeto Ano 2000 "Mais Vida Menos AIDS - Mais Amor Menos Drogas". O auxilio à entidade é para a realização de programas que garantam a promoção integral da saúde, educação e assistência e recuperação às crianças e adolescentes do nosso país.

Procure sempre participar, acompanhar e fiscalizar a execução das políticas de atendimento à criança, bem como o funcionamento das organizações não - governamentais que atuam nessa área. Lembre-se que é imprescindível a garantia de acesso do cidadão à informação sobre o andamento das atividades propostas pela SCCB no Projeto Ano 2000.

"Alertamos toda população que estamos preocupados com o alto índice de jovens e adolescente envolvidos com as drogas nas famílias brasileiras. Em todo país o caso é assustador. Vamos dar as mão neste combate preventivo. Atenção pais, empresas, escolas, segmentos sociais, precisamos de unidade total da luta."

AIDS NA MIRA DA POPULAÇÃO
"Essa luta também é nossa."

A AIDS é a DST (Doença Sexualmente Transmissível) "mais recente" entre nós e já causou um enorme número de casos em nosso país. Embora existam tratamentos que aumentam o tempo de vida das pessoas infectadas , ainda não foi produzido nenhum medicamento ou vacina que elimine o vírus da AIDS. E como outras DST, qualquer um, também pode infectar com o vírus da AIDS: jovem, adulto, rico ou pobre. Por isso é muito importante que você se informe e se previna.

Este material traz as principais informações sobre a AIDS.

Não Vacile. Mire. Faça destas informações seu lema e aproveite a vida numa boa.

O QUE É AIDS?

O QUE CAUSA A AIDS?

AIDS é uma doença que destroi as defesas do organismo e é transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas, sangue contaminado, da mulher grávida infectada por seu feto, e da mãe infectada para o bebê durante a amamentação.

O vírus que transmite a AIDS chama-se HIV (vírus da imunodeficiência humana)

O Ataque ao organismo

A CÉLULA
No nosso organismo existem células de defesa que estão presentes no nosso sangue.

O VÍRUS
É um organismo microscópico que precisa de nossas células para se reproduzir.

O ATAQUE
O vírus da AIDS (HIV) penetra nas células, especialmente nas de defesa, onde se consegue multiplicar, destruindo-as.

Por que a AIDS causa tanto dano?

A diferença entre o vírus da AIDS (HIV) e os demais vírus é que ele ataca especialmente as células do nosso sistema de defesa, que tem a função de organizar a luta do nosso organismo contra qualquer agente externo. Dessa maneira, se o nosso sistema de defesa não reconhece o perigo, não se arma e o inimigo invade.

REAÇÃO NORMAL
*Algumas células notam a entrada do vírus e avisam.
*As células (linfócitos T) dão o alarme e ordem para atacar o inimigo.
*Outras células (linfócitos B) se encarregam de destruir o inimigo (vírus).

REAÇÃO NO PORTADOR DO HIV
No caso da AIDS, tanto as células que dão o alarme, como as que tem que atacar o vírus são destruídas. E, por enquanto, não há nenhum medicamento, nem vacinas contra isso.

ASSIM PEGA AIDS

ASSIM NÃO PEGA

SEXO ORAL(boca/pênis; boca/vagina ou boca/anus)

BEIJO NA BOCA E RESTO

SEXO VAGINAL(pênis/vagina)

MASTURBAÇÃO A DOIS

SEXO ANAL(pênis/anus)

USO DE CORPOS, TALHERES OU PRATOS DE OUTRAS PESSOAS

USO DE SERINGA POR MAIS DE UMA PESSOA

SUOR, SALIVA E LÁGRIMAS

DA MÃE INFECTADA PARA SEU FILHO

SABONETE, TOALHA, BANHEIRO, PISCINA

LEITE MATERNO(se a mãe estiver infectada)

PICADA DE INSETO

INSTRUMENTOS QUE FURAM OU CORTAM, NÃO ESTERELIZADOS

DOAÇÃO DE SANGUE

 


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